Engajamento por um comércio mundial livre e justo

A Alemanha é uma forte nação exportadora e estreitamente interligada em todo o mundo. O Governo Federal Governo federal O chanceler federal e os ministros compõem o governo federal ou gabinete. O chanceler baseia-se na prerrogativa de estabelecer as diretrizes da política do governo. Paralelamente, os ministros dirigem, no âmbito dessas diretrizes, a respectiva área de trabalho de maneira autônoma e sob… Mais informações › está empenhado em mercados abertos e comércio justo e livre baseado em regras claras e fiáveis. Para além da liberalização do comércio multilateral, os acordos de comércio livre da União Europeia União Europeia Em 1957, a Alemanha foi um dos seis membros fundadores da atual UE, juntamente com a França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Atualmente, ela é composta por 27 países, em 20 dos quais o euro é a moeda oficial. Para a Alemanha, a integração europeia é a base para a paz, a segurança e a… Mais informações › estão na vanguarda deste processo. A diplomacia económica alemã assenta essencialmente em três pilares: as 226 missões alemãs no estrangeiro, os escritórios das 140 Câmaras de Comércio no Estrangeiro (AHK), as delegações e escritórios de representação de empresas alemãs em 92 países, e a empresa de comércio exterior e marketing de localização Germany Trade and Invest (GTAI). Fornecem apoio específico às pequenas e médias empresas na abertura dos mercados estrangeiros.

A Alemanha está fortemente envolvida na elaboração das regras para o comércio internacional. Para além da liberalização do comércio multilateral sob a égide da Organização Mundial do Comércio ( OMC OMC A Organização Mundial do Comércio (OMC), fundada em 1995, supervisiona o funcionamento dos acordos sobre o comércio internacional e serve de foro para negociações visando à liberalização desse comércio. A Alemanha está fortemente empenhada em melhorar a participação dos países em desenvolvimento no… Mais informações › ), um dos principais focos são os acordos bilaterais de comércio livre (ACL) celebrados pela União Europeia União Europeia Em 1957, a Alemanha foi um dos seis membros fundadores da atual UE, juntamente com a França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Atualmente, ela é composta por 27 países, em 20 dos quais o euro é a moeda oficial. Para a Alemanha, a integração europeia é a base para a paz, a segurança e a… Mais informações › . A UE já celebrou acordos com cerca de uma dúzia de países parceiros; devem seguir-se ACL com numerosos outros países. Por exemplo, o acordo da UE com o Japão, que entra em vigor em 2019, criou a maior área económica do mundo. Outros exemplos são o Acordo Económico e Comercial Compreensivo Europeu-Canadiano (CETA) ou o acordo de comércio livre com o Vietname. Está também a ser procurado um acordo de comércio livre entre a UE e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

O respeito e a promoção dos direitos humanos Direitos Humanos O respeito e a difusão dos direitos humanos em todo o mundo é um dos objetivos centrais da política do governo alemão. Juntamente com os parceiros da UE, ele empenha-se em todo o mundo com determinação em proteger os padrões dos direitos humanos e desenvolvê-los continuamente. Isso acontece em… Mais informações › a nível mundial desempenha um papel central na política comercial alemã. No final de 2016, o governo alemão adotou o “Plano de Ação Nacional para os Negócios e Direitos Humanos Direitos Humanos O respeito e a difusão dos direitos humanos em todo o mundo é um dos objetivos centrais da política do governo alemão. Juntamente com os parceiros da UE, ele empenha-se em todo o mundo com determinação em proteger os padrões dos direitos humanos e desenvolvê-los continuamente. Isso acontece em… Mais informações › do Governo Federal Governo federal O chanceler federal e os ministros compõem o governo federal ou gabinete. O chanceler baseia-se na prerrogativa de estabelecer as diretrizes da política do governo. Paralelamente, os ministros dirigem, no âmbito dessas diretrizes, a respectiva área de trabalho de maneira autônoma e sob… Mais informações › ” (NAP). Baseia-se nos Princípios Orientadores das Nações Unidas Nações Unidas A Organização das Nações Unidas (ONU) desempenha um papel fundamental no sistema internacional. A Alemanha é membro da ONU desde 1973. Desde então, a Alemanha tem assumido cada vez mais responsabilidades e agora é um dos maiores doadores e apoiadores das Nações Unidas. Por exemplo, a Alemanha é o… Mais informações › sobre Negócios e Direitos Humanos adotados em 2011. O NAP ancora a responsabilidade das empresas alemãs pelo respeito dos direitos humanos nas suas cadeias globais de fornecimento, estabelecendo padrões uniformes e verificáveis. Foram desenvolvidos diálogos e iniciativas setoriais para implementar o NAP, tais como o diálogo setorial da indústria automóvel, que desenvolveu recomendações abrangentes para a implementação dos Princípios Orientadores da ONU com a participação de empresas, associações e sociedade civil, ou a Aliança Têxtil, na qual, para além do Governo Federal, organizações não governamentais, empresas e associações empresariais desenvolvem conjuntamente normas para um setor têxtil e de vestuário social, ecológico e livre de corrupção.

Juntamente com organizações internacionais como a União Europeia União Europeia Em 1957, a Alemanha foi um dos seis membros fundadores da atual UE, juntamente com a França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Atualmente, ela é composta por 27 países, em 20 dos quais o euro é a moeda oficial. Para a Alemanha, a integração europeia é a base para a paz, a segurança e a… Mais informações › , as Nações Unidas Nações Unidas A Organização das Nações Unidas (ONU) desempenha um papel fundamental no sistema internacional. A Alemanha é membro da ONU desde 1973. Desde então, a Alemanha tem assumido cada vez mais responsabilidades e agora é um dos maiores doadores e apoiadores das Nações Unidas. Por exemplo, a Alemanha é o… Mais informações › , a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a OCDE e também em fóruns multilaterais como o G7, G20 e na Encontro Ásia-Europa (ASEM), o governo alemão defende a igualdade de condições e cadeias de fornecimento sustentáveis. É dada especial atenção à responsabilidade das empresas alemãs pelas suas cadeias de fornecimento. Uma análise da implementação das recomendações do NAP 2018/2019 mostrou que medidas voluntárias por si só não são suficientes para uma aplicação abrangente da devida diligência. O governo alemão introduziu, assim, a Lei de Dever de Diligência (LkSG), que obriga as empresas a identificar e abordar os riscos dos direitos humanos Direitos Humanos O respeito e a difusão dos direitos humanos em todo o mundo é um dos objetivos centrais da política do governo alemão. Juntamente com os parceiros da UE, ele empenha-se em todo o mundo com determinação em proteger os padrões dos direitos humanos e desenvolvê-los continuamente. Isso acontece em… Mais informações › nas suas cadeias de fornecimento e a providenciar compensação para quem for afetado por violações de direitos. A lei afeta empresas sediadas na Alemanha, bem como sucursais de empresas estrangeiras com pelo menos 1.000 funcionários. Entrará em vigor no início de 2023 para empresas com mais de 3.000 funcionários, e em 2024 para empresas com 1.000 ou mais funcionários. Neste âmbito, as empresas têm a responsabilidade de garantir a segurança no local de trabalho, salários dignos, o direito à liberdade sindical, a proibição do trabalho infantil e forçado, a proteção dos direitos dos povos indígenas e a proteção do ambiente ao longo das suas cadeias de fornecimento. 

O governo alemão está também empenhado num regulamento europeu para o dever de diligência. Para além dos direitos humanos, isto deve também incluir obrigações ambientais e de proteção climática.