Impulsionadora das cooperações climáticas
A crise climática exige cooperação global porque nenhum país ou região pode enfrentar esse desafio global sozinho. A Alemanha está comprometida com a proteção climática em nível internacional há décadas. Para intensificar seus esforços, o Ministério das Relações Exteriores assumiu a responsabilidade pela política internacional e firmou o objetivo de estabelecer a cooperação climática internacional como uma tarefa transversal.
Impulsionadora em conferências climáticas mundiais
As Conferências Climáticas Mundiais (COP) no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas Nações Unidas A Organização das Nações Unidas (ONU) desempenha um papel fundamental no sistema internacional. A Alemanha é membro da ONU desde 1973. Desde então, a Alemanha tem assumido cada vez mais responsabilidades e agora é um dos maiores doadores e apoiadores das Nações Unidas. Por exemplo, a Alemanha é o… Mais informações › sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) são uma alavanca fundamental na política climática internacional. A Alemanha já era a força central por trás da Cúpula da Terra de 1992 no Rio de Janeiro e do Protocolo de Kyoto em 1997. Um grande avanço foi alcançado com o Acordo Climático de Paris de 2015, no qual todos os países se comprometeram, pela primeira vez, sob a lei internacional, a desenvolver e implementar Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). A comunidade internacional também estabeleceu a meta de limitar o aumento da temperatura média global a bem menos de 2 graus Celsius, se possível a 1,5 grau Celsius.
A Alemanha quer contribuir para a realização dos objetivos do acordo com uma política climática externa ativa. O governo federal Governo federal O chanceler federal e os ministros compõem o governo federal ou gabinete. O chanceler baseia-se na prerrogativa de estabelecer as diretrizes da política do governo. Paralelamente, os ministros dirigem, no âmbito dessas diretrizes, a respectiva área de trabalho de maneira autônoma e sob… Mais informações › está comprometido com isso, por exemplo, como parte do Diálogo Climático de Petersberg, que reúne todos os anos na Alemanha representantes de alto escalão de países de todo o mundo para definir o rumo para negociações bem-sucedidas nas conferências mundiais sobre o clima. O governo federal também apoia ativamente o trabalho do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), cujos relatórios resumem e avaliam o estado atual da pesquisa climática em todo o mundo e, portanto, fornecem uma base importante para a política climática baseada na ciência.
Apoio aos países em desenvolvimento
A Alemanha reconhece sua responsabilidade de apoiar os países em desenvolvimento na implementação de medidas de proteção e adaptação ao clima. As nações industrializadas se comprometeram a mobilizar um total de 100 bilhões de dólares anualmente a partir de 2020. A Alemanha contribuiu com cerca de cinco bilhões de euros de seu orçamento em 2020, com o objetivo de aumentar essa contribuição para seis bilhões de euros até 2025, no máximo. A Alemanha já ultrapassou esse objetivo em 2022, contribuindo com 6,39 bilhões de euros.
A Alemanha também está promovendo ativamente a cooperação climática com outros países e, por exemplo, apoia os países na realização de seus objetivos nacionais de proteção climática como parte da parceria NDC estabelecida em 2016.
A Alemanha também usou sua presidência do G7 em 2022 para promover a cooperação internacional na proteção climática. Por iniciativa da Alemanha, os países do G7 concordaram em estabelecer um clube do clima que seria aberto a todos os países. O G7 também se comprometeu a promover parcerias para a transição energética, conhecidas como Just Energy Transition Partnerships (JETP). Essas parcerias com os principais países com política climática no Sul global representam uma importante alavanca para a implementação do Acordo Climático de Paris. A primeira parceria desse tipo foi acordada com a África do Sul na Conferência Mundial do Clima de 2021. As JETPs foram concluídas com a Indonésia e o Vietnã em 2022, seguidas por uma parceria com o Senegal em 2023.