Vitalidade da cultura de lembrança
O debate sobre temas como guerra e ditadura, crimes de motivação ideológica e injustiça política no século 20 e a homenagem às vítimas de perseguição desempenham um papel importante para a cultura de lembrança na República Federal da Alemanha. Preservar os relatos das testemunhas da época está no centro de uma cultura de lembrança, que visa manter vivos os crimes do nazismo também na memória das novas gerações.
A cultura viva de lembrança também inclui os numerosos memoriais e monumentos comemorativos para os diferentes grupos de vítimas em toda a Alemanha. No centro de Berlim Berlim Uma vez por ano, durante a Berlinale, o mundo do cinema volta seu foco para Berlim. Mas os berlinenses estão acostumados com o interesse global. Afinal, desde que os Hohenzollern construíram lá a sua residência, em 1458, os berlinenses vivem na capital. Uma história que também tem suas sombras: o… Mais informações › , por exemplo, o Memorial aos Judeus Assassinados da Europa recorda os seis milhões de vítimas judaicas do Holocausto.
Memória da guerra, resistência e ditadura
Em maio de 2025, a Alemanha relembrou o fim da Segunda Guerra Mundial e, portanto, o fim da ditadura nazista há 80 anos. Em outubro de 2025, o país comemora 35 anos de unidade alemã. Já nos grandes anos de jubileu, em 2014 e 2015, que marcaram o centenário do início da Primeira Guerra Mundial e os 25 anos da queda do Muro de Berlim Berlim Uma vez por ano, durante a Berlinale, o mundo do cinema volta seu foco para Berlim. Mas os berlinenses estão acostumados com o interesse global. Afinal, desde que os Hohenzollern construíram lá a sua residência, em 1458, os berlinenses vivem na capital. Uma história que também tem suas sombras: o… Mais informações › , respectivamente, a comemoração foi caracterizada principalmente pela gratidão. Ela foi voltada para os Aliados da coalizão anti-Hitler pela libertação em 1945, mas também para a chance de reconstrução da Alemanha e a reunificação em 1990. A gratidão também foi dirigida àqueles que, como vítimas sobreviventes do Holocausto, deram testemunho sobre os crimes nazistas e estenderam suas mãos à Alemanha democrática após a Segunda Guerra Mundial.
A memória da ditadura comunista na zona de ocupação soviética (SBZ, 1945–1949) e na República Democrática Alemã (1949-1990) também deve ser mantida viva para as gerações que não vivenciaram a divisão da Alemanha e o sistema da RDA. No Comissariado Federal dos Registros de Segurança Estatal da RDA, os arquivos continuam a ser examinados, ordenados e disponibilizados às vítimas e aos pesquisadores. Em meados de 2021, a responsabilidade pelos arquivos será transferida para os Arquivos Federais. Uma exposição permanente no prédio da antiga central da Segurança Estatal da RDA (Stasi), em Berlim, mostra explicitamente os meios e métodos usados pela Stasi para espionar, controlar e intimidar a população.
O Memorial da Resistência Alemã no Bendlerblock, no bairro Mitte de Berlim, é dedicado à resistência contra a ditadura nazista. Ele está localizado no local histórico da tentativa fracassada de golpe do grupo do conde Stauffenberg, em 20 de julho de 1944. O memorial documenta de forma impressionante como indivíduos e grupos resistiram à ditadura nazista de 1933 até 1945, lançando mão das suas possibilidades de ação.